quinta-feira, 16 de abril de 2009

Susan Boyle, show de humildade

Olá, tudo bem¿

Não sei se vocês já viram, mas nos últimos dias tem rodado na internet o vídeo de uma tal Susan Boyle, uma senhora escocesa de 47 anos.

Enfim, nesse vídeo retirado de um programa inglês de cantores, mais ou menos no estilo IDOLOS, Susan dá um show digno de Broadway ou de qualquer outra grande cantora.

Demonstrando muita humildade, porém perseverança ela chega ao palco desacredita, em certos momentos sendo caçoada tanto pelo publico quanto pelos apresentadores, que ao fim de seu show, a aplaudem de pé por um instante um tanto quanto demorado, fazendo com que um dos apresentadores diga no momento da aprovação que é o maior sim que ele já disse à alguém, e com que a apresentadora demonstre uma emoção, talvez muito possivelmente pelo show.

Eu fiquei muito emocionado, pois a humildade que ela demonstra é de arrepiar, e o fato de ver uma pessoa como ela, humilde, dando um show daquele, cantando apenas por hobby, nos faz rever valores, me fez pensar em como reclamamos por tão pouco da vida.

Bom, para informações Susan mora sozinha numa casa humilde, num vilarejo na Escócia, sendo antes apenas uma cantora de karaokê e do coral de sua igreja, porém sendo agora convidada para participar até do grande programa de Oprah Winfrey.

Para quem se interessar esse é o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY&feature=related

terça-feira, 7 de abril de 2009

Copiando Fernando Meligeni, VULGO Fininho

Fase ruim todo jogador de tênis tem
O que é uma fase ruim? Por que ela aparece? Como sair dela?Vocês se perguntam e os jogadores buscam uma resposta o tempo inteiro sobre isso.
Antes de começar tenho que dizer uma coisa: Todo tenista tem uma fase ruim. Perde jogos que não deveria e perde um pouco da confiança em algum momento da carreira".
Muitas pessoas me indagam aqui no blog dos motivos que o jogador acaba um ano jogando tão bem, ganhando tantos jogos e de um dia para o outro só obtém derrotas. Tem os que não vem ganhado nenhum jogo e de repente ganha tudo...
Quem é o maior responsável?
A cabeça, quase sempre a cabeça. Ela que nos leva a lugares mágicos ou nos afunda sem nenhum motivo. Ela dita a velocidade das coisas, as alegrias e as derrotas. Não tem como negar que ela é a grande responsável.
Existem casos conhecidíssimos no circuito de caras que por algum motivo começaram a perder e não pararam mais. O maior deles é o do americano Vincent Spadea, que perdeu perto de 20 primeiras rodadas seguidas. Ele era 20 do mundo quando ele começou a perder no final de 1999 e seu ranking foi até o 230 no final da fase de derrotas. Jogador sólido que na carreira inteira esteve entre os 50 do mundo, ganhou belos jogos e super respeitado no circuito. De um dia para o outro começou a perder, deve ter gostado da fruta e não parou mais. Virou chacota no vestiário, ficou conhecido como “bye” das chaves e todos se perguntavam quem ia fazer o favor de deixar ele ganhar seu primeiro jogo. Tenho que dizer que ele não era dos mais queridos do circuito e por isso também a galera se dedicava um pouquinho a mais para que a fase dele fosse o mais longa possível.
Por incrível que pareça ele foi sair dessa fase negra em Wimbledon 2000 depois de um jogo de mais de quatro horas que acabou 9/7 no quinto set, o jogo foi na grama, quadra que ele nunca jogava bem e contra nada menos que o sacador Greg Rusedski. Vai entender. Quando perguntávamos o motivo dessa fase tão ruim ele fazia cara de peixe morto e dizia: Eu to treinando duro, viajando para todos os torneios e lutando. Uma hora a coisa muda. Vou continuar correndo atrás.O tênis é um esporte muito mental, alem de não ter mais ninguém para te ajudar na quadra na hora que a batata assa, o tempo entre os pontos te dá a oportunidade de pensar muitas coisas (besteiras). Quem já não se pegou no meio de um jogo, uma hora importante, pensando no trabalho, na esposa, nas crianças ou até na sogra?Isso é normal, todos pensam, todos “viajam” durante um jogo. A diferença é que os bons jogadores conseguem que essa “viajada” dure pouco e rapidamente conseguem se focar no que tem que fazer.Pensar no que tem que fazer no ponto seguinte é a melhor saída para voltar a se concentrar.No circuito profissional o começo de ano para alguns é duro, desgastante e desmotivador. Não é de hoje que vemos jogadores perdendo 5, 6 estréias seguidas. O espanhol Montañes que o diga, ele já tem seis. Os jogadores vem de uma parada de fim de ano, algumas mudanças no seu jogo, trabalhos duros na parte física e tem que voltar “voando”. Alguns se adaptam a isso, outros demoram um pouco mais. Falando em começo devagar, ontem eu li o blog do Marcelo Melo e deu para sentir sua tristeza pelo começo abaixo do esperado que eles estão tendo.Se formou uma expectativa gigante depois da entrada da dupla no Master do ano passado. Ao perder duas ou três jogos na primeira rodada parece que o mundo vai desabar. As criticas começam e as dúvidas aparecem.Eu tenho uma opinião, ninguém desaprende a jogar, muito menos a ganhar. Eles continuam sendo uma das melhores duplas do mundo, tem o respeito de todos os adversários e mais cedo ou mais tarde vão começar a ganhar. Tem que fechar o punho, treinar duro e ser agressivo. Querer muito. Conversando com eles percebo que a motivação é a mesma, a vontade também e que eles precisam apenas detalhes para voltar a sorrir.Tenho certeza que eles vão ganhar muitos jogos e torneios este ano. É uma questão de tempo. Da nossa parte temos que incentivar, mandar força, motiva-los. Que tal umas mensagens para eles?