terça-feira, 23 de outubro de 2012

Não vi Pelé jogar


Não vi Pelé jogar.

Sequer vi o filme dele.

E aqui vai uma ironia o gol mais bonito dele, ninguém viu, ou, todos estavam na rua Javari?

Acho bom não ter o visto jogar, ele deve ter sido tão bom, que a geração que o viu jogar, recusa comparar outro jogador a ele.

Choque de geração sempre haverá, temos a geração que viu Pelé, a que não o viu, mas viu Maradona, a que não viu Maradona, mas viu Ronaldo, a que pegou o fim de carreira de Ronaldo, e hoje vê Messi.

Mas dentro deste choque de geração, creio que a geração atual, com seus vinte e poucos anos é muito mais crítica que a geração de meu pai, por exemplo.

Vimos Ronaldo, mas temos humildade de saber que Messi é muito mais completo, e que tem tudo para ser o maior desta atual geração.

Compará-lo com Pelé é um erro.

Épocas diferentes.

Estou falando sobre isso, porque em 90% dos portais de internet li sobre essa matéria.

Essa matéria me irrita.

Pelé é passado, ele pode ser único, mas desculpe, não o vi jogar, então, portanto Messi é mito, Neymar poderá ser mito, espero que seja.

Por que é sempre com um argentino?

Nunca vi ninguém comparar Ronaldo, Romário, Rivaldo, os melhores que vi jogar com Pelé.

Vejo o Romário criticar o Pelé.

Sou fã de jogadores argentinos, principalmente Messi, Lucho, etc.

Mas sou muito mais fã dos brasileiros, Neymar, Oscar, Ronaldo, R49, entre outros gigantes que surgiram e que estão surgindo.

Parece-me que a antiga geração, nostálgica do futebol arte, quer comparar tudo com Pelé, quer viver de Pelé, que de verdade, há mais de 30 anos pendurou as chuteiras.

Depois de Pelé, surgiram outros grandes craques no Brasil, ainda surgirão.

Então, por favor, se Pelé foi tudo isso, parem de pressionar os jovens que surgem com o Mito do Brasil.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ferrari e McLaren


Ferrari e Mclaren, das equipes que atualmente estão no topo, são sem sombras de dúvidas, as equipes com o maior número de histórias para se contar na fórmula 1.

Ferrari desde 1950 na F-1, McLaren desde 1966.

Neste seleto grupo de equipes que tem historias enquadra-se a Williams, que há tempos não é sombra do que já foi no passado, e que para este blogueiro, ao contrário de muitos, que dizem que acaba com Montoya no começo dos anos 2000, acaba com o título mundial de 1997, de Villeneuve.

Enfim, tanto Ferrari, quanto McLaren tem algumas peculiaridades.

A Ferrari, dificilmente fará um time com dois pilotos competitivos, buscando o título, recentemente, 2008 e 2009, houve Kimi e Massa, antes disso, 1979 Schecketer e Villeneuve Pai, nesse intervalo de 30 anos, ou duplas pouco competitivas, Alesi e Berger, eternos segundo pilotos, ou duplas onde um era infinitamente melhor que o outro, nem preciso falar de Schumi e Rubinho, Schumi e Irvine, Schumi e Massa.

Por sua vez, a McLaren é o oposto da Ferrari, quanto mais competição dentro da equipe melhor, Lauda e Prost, Prost e Senna, Hakkinen e Coulthard, Kimi e Montoya, Alonso e Hamilton, Hamilton e Button, quem não se lembra da famosa chicane em Suzuka 1989.

Desde 2010 a Ferrari tem o melhor piloto da era pós Schumacher, Fernando Alonso, o mesmo que a McLaren anos antes havia demitido, exceção feita aos pilotos de ponta, como Button, Hamilton e Vettel, qualquer outro piloto é inferior ao nível técnico de Alonso atualmente, dentro da filosofia da equipe é importante que o outro piloto seja o protetor deste primeiro, que é de nível superior ao outro.



Engana-se, aquele que acha que na McLaren não existe jogo de equipe, apesar do acordo de competitividade, lembro inúmeras vezes que o Coulthard deixou o Hakkinen passar, porém é quando já uma diferença n pontuação entre os dois pilotos, que faz com que a McLaren opte para todo o apoio para um.

Deixo como fim, um vídeo da época em que não existia jogo de equipe na McLaren.