domingo, 25 de novembro de 2012

GP Brasil de F1 2012


Até hoje, foram quatro finais de semana completos em Interlagos, 1999, 2000, 2008 e 2009, dois treinos de qualificação aos sábados, 2011 e 2012.

Nestes dois últimos anos, em que pude acompanhar somente os treinos de sábado, vivi emoções muito diferentes daquelas que o setor G me proporcionou nos anos anteriores. Em 2011, assisti no setor S, ao final da reta oposta, sem muita visão da saída da curva do sol, e este ano assisti no setor M, com visão apenas da reta dos boxes, e do começo do S do Senna.

E o que 2011 e 2012 tem de diferente dos outros anos?

Em nenhum destes dois anos comprei ingresso, mas os consegui apenas na ultima hora, no soar do gongo, ano passado às 12h00 do sábado, e este ano às 15h00 da sexta.

Enfim, mas como foi este final de semana de formula 1?

Os treinos mostraram que a Alonso teria muito trabalho, e que Vettel estava muito tranqüilo, não precisaria trabalhar muito.

Eis que na primeira volta Vettel fechou Senna e bateu, tirou Senna da prova, mas continuou, com o carro avariado.

*Fica o primeiro asterisco aqui, se mais tarde na tentativa de Hulkenberg ultrapassar Hamilton, ele foi punido, Vettel deveria ter sido punido.

Se Alonso andou muito, tirando o máximo do seu carro, Felipe Massa mostrou que realmente lembrou como se dirigi e guia um formula 1, andou muito, tirou o máximo e mais um pouco da sua Ferrari, e demonstrou que se a primeira metade fosse igual a segunda metade do campeonato, estaria melhor posicionado ao final do campeonato.

E para quem viu, Massa se emocionou no pódio, sinceramente, ali foi um momento de desabafo, nada mais que isso.

Button, Hamilton, e Hulkenberg se alternaram na liderança durante toda a prova, porém Hulkenberg ao tentar passar Hamilton, e um retardatário, acabou indo para o lado molhado da pista, escorregando e tirando Hamilton da prova, e levando consigo uma punição.

Com isso, Button herdou a liderança, Massa em segundo e Alonso em terceiro, Massa obviamente em mais um momento em que provou ser o melhor funcionário da Ferrari, abriu para a Alonso, porém com Vettel em sétimo não tinha muito o que fazer, e selou o tricampeonato, ao ultrapassar aquele que se despedia pela segunda vez da categoria, Michael Schumacher.

Vettel tricampeão incontestável, grande piloto, sabe muito bem andar e como andar, soube ser forte na corrida quando precisou, e soube segurar no final, Parabéns.

Para Felipe Massa fica a impressão que ano que vem será muito melhor que os dois últimos, sua cabeça parece que voltou de vez para as corridas.

Alonso, mestre, andou muito, foi até onde o carro pode chegar.

Hamilton, uma pena não poder se despedir com a vitória em Interlagos.

A Mercedes será mais competitiva com Hamilton?

Button, com um inexperiente de companheiro, a McLaren se voltará toda pra ele ano que vem.

Torço para que o Bruno Senna arranje uma equipe, andou forte neste final de semana, e sempre foi mais regular que o Maldonado.

Segurem a Force Índia e a Sauber no ano que vem.

Repararam que ninguém fala nunca do Mark Webber?

domingo, 18 de novembro de 2012

E a decisão será no BRASIL!


A temporada 2012 foi com certeza uma das melhores dos últimos anos da Fórmula-1, bem disputada do começo ao fim.

Hoje não foi diferente.

Do começo ao fim, emocionante.

Felipe Massa largaria em sexto, e Alonso largaria em oitavo, ambos do lado sujo da pista. Alonso na briga pela título, foi então a primeira jogada de mestre da Ferrari, trocar a caixa de cambio de Massa, fazendo com que o brasileiro perdesse cinco posições e Alonso fosse para sétimo, largando assim do lado limpo da pista.

Na largada Alonso pulou para quarto, e Webber roubou a posição de Hamilton, ficando assim atrás de Vettel com o inglês da McLaren em terceiro, porém logo Webber saiu.

Massa em uma corrida de recuperação era quarto na primeira rodada de paradas.

No pelotão da frente sem muitas mudanças, a não ser Alonso ultrapassado por Ricciardo e Raikkonen, que logo após foram para suas paradas nos boxes.

Após, todos pararem a corrida voltou ao normal.

Vettel, Hamilton, Alonso e Massa.

A emoção final ficou garantida por Hamilton ao ultrapassar Vettel.

Sendo os três primeiros, Hamilton, Vettel e Alonso.

Bruno Senna foi ultrapassado na ultima volta pelo companheiro, Pastor Maldonado, mas mesmo assim, analiso a temporada de Bruno Senna, muito melhor que a de seu companheiro, uma vez que a temporada de Senna foi regular, enquanto Maldonado viveu altos e baixos, e algo muito alto, o lugar mais alto do pódio, inclusive, sendo assim, creio que mais uma temporada para Bruno Senna seria muito bom.

Com o segundo lugar de Vettel e o terceiro de Alonso, a diferença que era de 10 foi para 13 pontos, sendo o campeonato decidido semana que vem, aqui em Interlagos, o que segundo informações do Paddock foge da estratégia da Red Bull, pois eles não queriam que o título fosse disputado em Interlagos, onde há toda a instabilidade das condições climáticas.

Coisas que acho:

- Vettel só tem que vir a SP e fazer a lição de casa.

- Felipe Massa andou muito na metade final da temporada.

- Alonso é ainda o melhor piloto da atualidade, seguido de Hamilton e Vettel, Button e os demais.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Não vi Pelé jogar


Não vi Pelé jogar.

Sequer vi o filme dele.

E aqui vai uma ironia o gol mais bonito dele, ninguém viu, ou, todos estavam na rua Javari?

Acho bom não ter o visto jogar, ele deve ter sido tão bom, que a geração que o viu jogar, recusa comparar outro jogador a ele.

Choque de geração sempre haverá, temos a geração que viu Pelé, a que não o viu, mas viu Maradona, a que não viu Maradona, mas viu Ronaldo, a que pegou o fim de carreira de Ronaldo, e hoje vê Messi.

Mas dentro deste choque de geração, creio que a geração atual, com seus vinte e poucos anos é muito mais crítica que a geração de meu pai, por exemplo.

Vimos Ronaldo, mas temos humildade de saber que Messi é muito mais completo, e que tem tudo para ser o maior desta atual geração.

Compará-lo com Pelé é um erro.

Épocas diferentes.

Estou falando sobre isso, porque em 90% dos portais de internet li sobre essa matéria.

Essa matéria me irrita.

Pelé é passado, ele pode ser único, mas desculpe, não o vi jogar, então, portanto Messi é mito, Neymar poderá ser mito, espero que seja.

Por que é sempre com um argentino?

Nunca vi ninguém comparar Ronaldo, Romário, Rivaldo, os melhores que vi jogar com Pelé.

Vejo o Romário criticar o Pelé.

Sou fã de jogadores argentinos, principalmente Messi, Lucho, etc.

Mas sou muito mais fã dos brasileiros, Neymar, Oscar, Ronaldo, R49, entre outros gigantes que surgiram e que estão surgindo.

Parece-me que a antiga geração, nostálgica do futebol arte, quer comparar tudo com Pelé, quer viver de Pelé, que de verdade, há mais de 30 anos pendurou as chuteiras.

Depois de Pelé, surgiram outros grandes craques no Brasil, ainda surgirão.

Então, por favor, se Pelé foi tudo isso, parem de pressionar os jovens que surgem com o Mito do Brasil.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ferrari e McLaren


Ferrari e Mclaren, das equipes que atualmente estão no topo, são sem sombras de dúvidas, as equipes com o maior número de histórias para se contar na fórmula 1.

Ferrari desde 1950 na F-1, McLaren desde 1966.

Neste seleto grupo de equipes que tem historias enquadra-se a Williams, que há tempos não é sombra do que já foi no passado, e que para este blogueiro, ao contrário de muitos, que dizem que acaba com Montoya no começo dos anos 2000, acaba com o título mundial de 1997, de Villeneuve.

Enfim, tanto Ferrari, quanto McLaren tem algumas peculiaridades.

A Ferrari, dificilmente fará um time com dois pilotos competitivos, buscando o título, recentemente, 2008 e 2009, houve Kimi e Massa, antes disso, 1979 Schecketer e Villeneuve Pai, nesse intervalo de 30 anos, ou duplas pouco competitivas, Alesi e Berger, eternos segundo pilotos, ou duplas onde um era infinitamente melhor que o outro, nem preciso falar de Schumi e Rubinho, Schumi e Irvine, Schumi e Massa.

Por sua vez, a McLaren é o oposto da Ferrari, quanto mais competição dentro da equipe melhor, Lauda e Prost, Prost e Senna, Hakkinen e Coulthard, Kimi e Montoya, Alonso e Hamilton, Hamilton e Button, quem não se lembra da famosa chicane em Suzuka 1989.

Desde 2010 a Ferrari tem o melhor piloto da era pós Schumacher, Fernando Alonso, o mesmo que a McLaren anos antes havia demitido, exceção feita aos pilotos de ponta, como Button, Hamilton e Vettel, qualquer outro piloto é inferior ao nível técnico de Alonso atualmente, dentro da filosofia da equipe é importante que o outro piloto seja o protetor deste primeiro, que é de nível superior ao outro.



Engana-se, aquele que acha que na McLaren não existe jogo de equipe, apesar do acordo de competitividade, lembro inúmeras vezes que o Coulthard deixou o Hakkinen passar, porém é quando já uma diferença n pontuação entre os dois pilotos, que faz com que a McLaren opte para todo o apoio para um.

Deixo como fim, um vídeo da época em que não existia jogo de equipe na McLaren.


sábado, 29 de setembro de 2012

Sobre "A Queda" de Diogo Mainardi


Hoje marquei de encontrar com minha namorada, Priscila Ramos, no shopping ABC por volta das13h. A pontualidade sempre foi meu forte, cheguei então ao meio dia, fui até a Saraiva, e me vi de frente com o livro de Diogo Mainardi, “A Queda”, que desde seu lançamento estava me despertando curiosidade, porém estava lendo “On the Road”.

Não gosto de cruzar uma leitura com a outra.

Pois bem, peguei o livro, e fui até uma cadeira da livraria ler, enquanto Priscila não chegava.

Comecei folheando, confesso, mas na quarta folheada, resolvi partir do zero, contado as páginas, e os capítulos que lia.

Priscila chegou às 12h44, estava na metade do livro.

Missão dada, é missão cumprida, sempre foi assim, exceto com as aulas de guitarra, com o tênis que tanto amei jogar, com os livros que comecei a escrever e nunca acabei, entre diversas outros “interesses” que larguei pela metade.

Comprei o livro, e fomos almoçar, não tirava os olhos de sua capa, pensando no que vinha pela frente, no quê os médicos de Nova Iorque diriam sobre o pequeno Tito, e em qual parte da literatura estaria o ciclo de Tito, uma vez que, Mainardi, com muita felicidade, traz ao livro uma volta pela literatura clássica, e história mundial, e o ciclo de seu filho.
Vim para casa, fumei um cigarro, e tomei duas xícaras de café, li as notícias, entre elas, a triste notícia, que a apresentadora Hebe Camargo havia falecido.

Fui até minha varanda, sentei de frente para o sol, e voltei a leitura do meu livro, em pouco menos de uma hora, mais precisamente às 15h44, exatamente três horas após a compra do livro, eu havia acabado com aquelas nobres 150 páginas.

Cento e cinquenta páginas de um pai contando a trajetória, bem como os passos de seu filho.

Cento e cinquenta páginas de uma viagem no ciclo de Tito e o seu ponto comum com o nazismo, com Proust, Dante, entre outros.

Cento e cinquenta páginas que realmente marcaram meu sábado, de jogo do palmeiras às 21h com meus amigos.

Sem pensar, o dia escolhido para essa compra e leitura, culmina com o dia que meu amigo, Nicolas Vendramini, vulgo Pico, volta dos EUA.

O que Pico tem a ver com o livro?

Pico é dos amigos que te presenteiam com coisas marcantes pra vida, além de um ingresso pra formula 1, uma cerveja belga, ele me presenteou certa vez com o livro “The eternal pursuit of unhappiness” de David Ogilvy.

Assim como o livro de Ogilvy, o livro de Mainardi marca minha vida, meu sábado, e minha pequena vida literária. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Brasil 2 x Argentina 1


Eu vou falar o que de um time, no caso uma seleção, que tem como número 10 (número, que entre outros Rivaldo, R10 usaram, pra não dizer Pelé) o Jadson, sim o Jadson!!!!

De uma seleção que o lateral direito, eu fanático que sou por futebol, sequer tinha ouvido falar.

De um técnico, que ganhou séries B e Copa do Brasil, e aí não é nada contra o Corinthians, mas ele não é o cara, só ganhou a Copa do Brasil, tanto pro Corinthians, quanto para o Grêmio, o mesmo com a série B.

Pois esse mesmo técnico, tirou o melhor até o momento, no caso o Lucas.

Realmente, é complicado, a sorte é que a Argentina, há tempos também não é Argentina, que falta faz um Killy Gonzales, Riquelme, Lucho Gonzales na época boa, entre alguns outros.

Sinceramente, eu não sei se o Felipão é o técnico ideal, eu acho que não.

E tendo em vista o Muricy no últimos tempos, também não o vejo como o cara para a seleção.

E sim, continuo com o meu pensamento que é a hora de mudar a mentalidade do Brasil, e talvez trazer um técnico gringo, é loucura, eu sei, mas é o que eu penso.

E de verdade, eu torci pelo Barcos, porque alguma coisa tem que dar certo pro meu time.

Conclusões com o jogo:

- Paulinho joga muito.

- Neymar aparece contra a China, sumiu de novo, assim como na Libertadores, contra a Argentina.

- Lucas monstro, mostrando a responsabilidade pra ser um camisa 10, responsabilidade essa que P.H Ganso não teve, e que provavelmente fez com que o PSG pagasse o que pagou por ele.

- O Oscar faz falta nesse time, assim como o Thiago Silva, bem como o Marcelo apoiando pela esquerda.

- Pela primeira vez desde o Marcão, me sinto seguro no gol, Cássio catando muito, apesar de não sair bem do gol, Jefferson muito bem, aquele Gabriel do Milan ainda ouviremos falar dele, Diego Cavalieri Mito (saudade de você no palmeiras), entre outros.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Americanização de uma geração


Durante muitos anos as gerações conviveram com poucas mudanças.
Mudanças que em nada atrapalharam a essência de uma sociedade, apenas lidaram com novas tecnologias, novas formas de trabalho, novos métodos de estudos, de linguagem, mas nada que atrapalhasse o convívio que sempre se teve em sociedade.
Porém, vimos que o final da década de 80, e o inicio da década de 90, uma aceleração, que mudou a forma de convívio, muito em razão do advento da internet ao mundo, bem como a uma forma de comunicação mais rápida.
Se antes, o telefone era o principal meio de comunicação entre amigos, vemos hoje o facebook, e a falsa criação do amigo, a alimentação de falsos sentimentos de amizade. A parte boa disso tudo, é que para falarmos com amigos distantes, tudo se tornou mais simples, mas isso não é nem deve ser aplicado aos amigos que temos por perto.
Afinal, lembro que no começo de dezembro resolvi mandar um cartão postal para a minha família do Canadá, desejando feliz Natal e bom Ano Novo, cartão este que chegou apenas em fevereiro, facilidades que o mundo nos trouxe, mas não podemos esquecer, você parar por um tempo e escrever para uma pessoa, faz dessa pessoa única, dentro de todo um contexto.
As fotos antigamente, que eram o momento mais esperado de um “role” interessante, e demoravam horas, talvez dias para serem reveladas, hoje o leitor de LCD facilitou essa longa espera.
Antigamente o cara mais “cool” da galera, era aquele que tinha a Polaroid, que revelaria a foto na hora, hoje a maior parte dos amigos tem o instagram para, além de revelar a foto na hora, filtrá-la e fazer daquela foto uma “obra de arte”.
Há pouco tempo, o clube e a rua eram os locais onde mais fazíamos amigos, hoje em dia, as crianças fazem seus amigos no condomínio, quando a mãe deixa sair de casa e na escola, por uma pura obrigação de não ser excluído, e se ficar mais tempo na saída trocando figurinha, a mãe com seu carro na porta do colégio manda uma SMS para o celular da pobre, inocente criança.
Com toda a certeza, a galera que nasceu mais perto do XXI, perdeu a melhor parte da adolescência, sem mesmo serem adolescentes, eles nunca saberão que a maior preocupação neste período, era qual o horário encontraríamos os amigos no clube, eles jamais saberão o que é ligar a cobrar pra casa de um amigo, porque jamais, alguém de 15 anos teria um celular.
Nunca saberão o que é chegar da festa de 15 anos da menina mais bonita da escola, bêbado, com o pai e/ou mãe esperando acordado, porque hoje em dias eles já têm celulares para os pais não ficarem tão preocupados.
A verdade é que há em todo esse contexto, uma americanização da nova geração, onde os principais amigos são os da escola, e da casa ao lado, onde o caminho é escola – casa – cama, onde não se faz amigos nos bares, na rua, nos postinhos de gasolina.
Se a preocupação era o que fazer depois da escola, jogar futebol ou basquete, a preocupação de hoje é que será que estará online no face, na “live” para jogar um pes2012.
Jamais saberão o que é zoar e ser zoado, apanhar e bater, porque hoje isso é bullying, e trata-se esse tema para qualquer zoeirinha que possa haver na escola.
Infelizmente essa geração nasceu fadada a perder a melhor parte da vida e do convívio com amigos.
Pelo menos, eu posso garantir que a minha geração 88/89/90 teve chance de aproveitar o último suspiro das coisas boas da adolescência.