segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

2011 vem aí

Quando este ano começou, propus duas metas quanto ao blog, a primeira era fazer mais que os 7 textos de 2009, e a segunda era caso passasse a primeira, fazer 12 textos, de forma com que conseguisse um texto por mês, bom, vencida a primeira meta, estou neste texto concretizando a segunda meta, o décimo segundo texto do blog.

Não consegui escrever todo mês, salvo engano, apenas dois meses ficaram sem texto, e em dois outros meses houve dois textos para apagar o período de escassez de idéia, criatividade, etc.

Como de praxe, escrevi sobre o que veio a minha cabeça, fosse sobre esportes, sobre política, sobre deus, sobre o que veio a minha cabeça eu tentei escrever, e transparecer pra vocês, meus amigos, e meus leitores, que me dão as críticas onde tenho de acertar tal texto, onde não fui claro o suficiente.

É fato que 2011 começarei longe do Brasil, lá na América do Norte, com novas pessoas, outra língua, tudo difícil, mas, depois de reatar a relação com meu blog, e buscar em mim uma chama que estava quase se apagando quer era a da paixão por escrever, tentarei fazer uma meta mais difícil, porém nem tão impossível, falarei dessa meta mais abaixo.

Para aqueles que não sabem estou indo para Vancouver, British Columbia, Canada, onde ficarei 2 meses aperfeiçoando e aprendendo inglês, na escola PLI, intercâmbio assessorado pela CI intercâmbio, que desde o começo, quando ainda com 15 anos sonhava em fazer intercâmbio sempre me auxiliou na melhor escolha para mim.

Este ano que está acabando foi perfeito em tudo, de verdade, tanto em coisas materiais, quanto em coisas pessoais, profissionais, um amadurecimento grande por minha parte, muitas coisas que me fizeram crer que cresci e deixei de ser aquele cara sonhador, que escrevia apenas o que estava na mente numa utopia, e passei a ser aquele que escrever o quer e tem chance de concretizar de fato. Aprendi a lidar com as dificuldades de forma menos sofredora, e mais realista, encarando de frente o problema, e buscando a solução.

Tenho com certeza a agradecer a Deus, minha família, namorada, e meus amigos por esse ano maravilhoso, e que se tudo der certo 2011 será ainda melhor, será a concretização da semente plantada em 2010.

Nesses dois meses em Vancouver não pretendo deixar o blog de lado, pelo contrário, a minha meta para o blog é ainda maior, consegui os 12 textos esse ano, então ano que vem pretendo 18 textos, 1,5 textos por mês, e desses 18, quero provar que meu inglês realmente está bom e escrever pelo menos 3, ou seja 1/6 disso em língua inglesa.

Junto com essa meta pretendo colocar algum tema jurídico no blog, seja referente a minha monografia (Desconsideração Inversa de Personalidade Jurídica, ou, o outro em questão Lei de Propriedade Industrial) ou sobre qualquer outra coisa jurídica que me vier a cabeça, não que eu seja bom nisso, mas vale a pena tentar e ver o que eu consigo.

E lógico, que conto com o apoio de todos vocês, que são poucos, mas que são os melhores, que são os meus amigos, para me criticarem, me baterem caso não gostem do texto, ou elogiarem caso gostem, obrigado por tudo até hoje, tenho certeza que se não fosse o apoio de alguns de vocês, manteria dois ou três textos por mês no blog, e sei que tenho potencial pra escrever mais que isso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Talking About Hapiness

Essa é a história de um garoto.

Um garoto que acreditava que a melhor forma de ganhar dinheiro era a felicidade, um garoto que sempre preferiu dar risadas das coisas ruins do que chorar por elas.

Não, essa não é uma história sobre felicidade, é uma história de como ser feliz com um olhar diferente de alguém que cresceu sendo muito feliz.

Até o terceiro colegial esse garoto amava história, era monitor dessa matéria, mas vivia um sonho de mudar o mundo, de mudar a maneira das pessoas pensar, não era revolucionário, era realista, acreditava que se cada um tivesse noção da sua realidade, poderia mudar de vida, então resolveu fazer direito.

Se deparou com tudo diferente de quando havia entrado, percebia que poucos também pensavam em mudar o mundo, e todo mundo estava ali mais pelo “glamour” que ser advogado era naquele país. Os professores não eram tão apaixonados por aquilo que ensinavam como ele pensou que fosse encontrar.

Por vezes pensou em desistir de cursar aquilo que tanto sonhou, entrar em uma faculdade qualquer e viver uma vida a base de acordar, tomar banho, trabalhar, voltar pra casa e dormir, sem sequer tentar evoluir com base naquilo com o que trabalharia, achava que seria mais fácil ser alguém assim, do que ser alguém que realmente se importaria com o mundo, achava o caminho para mudar o mundo muito difícil.

Encontrou uma professora que conseguia motivá-lo, apesar de sempre tirar notas baixas naquela matéria, a professora buscou aquilo que faltava nele, a motivação para seguir seu caminho, ganhar dinheiro e conseqüentemente seguir seu caminho, independente de ser feliz.

Essa é uma história de como ganhar dinheiro e ser feliz.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Choque de Realidade

Ao entrar na loja não sabia bem o que queria, olhava ao seu redor e observavas as pessoas ricas e felizes que ali estavam comprando os melhores produtos que seu dinheiro poderia oferecer, todos bem vestidos e com uma ótima aparência.

Nunca teve dinheiro para comprar todas aquelas coisas, porém nunca quis, o pouco que teve soube aproveitar, sempre soube que seria difícil ter mais do que aquilo, mas nunca se importou, o que tinha era suficiente para manter uma família e isso já o deixava feliz.

Enquanto andava por volta da loja lembrava do doce menino que costumava ser, porém com o tempo a doçura foi se perdendo, tornou-se mais agressivo, diferente, e com isso suas amizades também começaram a almoçar, pessoas estranhas passaram a visitar sua casa, tais pessoas não despertavam a confiança de sua mãe.

Lembrava bem que foram essas amizades que o levaram para o “mal caminho”, para o primeiro cigarro de maconha, a primeira “carreira”, e foram nesses momentos que se descobriu, aprendeu a ser destemido, a viver cada dia como se fosse o último, e com todos esses aprendizados percebeu que o doce menino do qual sua mãe se orgulhava havia morrido, e junto com ele a inocência característica daquele menino.

A droga o deixara no fundo do poço, no seu quarto restava apena sua cama e alguma pilha de roupa jogada pelos cantos, seu pai começara a beber tentando fugir dos problemas causados pelo filho, a mãe vendo tanto a situação do marido quanto a do filho não parava em nenhum momento de chorar, e sua irmã passava o dia todo trabalhando para tentar não se envolver nos problemas de sua família.

E naquele momento, naquele shopping, percebeu que estava sozinho no mundo, o suor misturava-se com as lágrimas que não paravam de cair de seus olhos, queria voltar no tempo, mudar as coisas e seguir um caminho diferente, ser o jogador de futebol que sempre sonhou.

Ninguém ali estava prestando atenção nele, todos pensavam apenas no dinheiro, ou em qual produto daquela loja daria mais status dentro de seu ciclo social. E quando de tanto chorar começou a soluçar, um vendedor rapidamente se aproximou, perguntou o que ele desejava, então ele respirou fundo, engoliu o choro e esbravejando disse:
- TODO MUNDO PRO CHÃO! É UM ASSALTO

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Amizade de gente grande

O frio toma conta da sala, logo na entrada da casa, as pessoas que ali estão também não estão felizes, não são jovens, porém ainda não são velhos, todos já tem experiência suficiente para sabe dizer o que querem, e quando querem, poucos são os que ali não tem experiência.

Na vitrola ainda antiga, toca um disco de uma banda bem antiga, a garrafa de rum empoeirada acabara de ser aberta. Os assuntos são os mais diversos, desde esportes até política, televisão, novelas, fazem parte de seu repertório para a conversa dessa noite. Não há problemas, ninguém é diferente de ninguém, todos são iguais, todos com o passar do tempo perceberam que diferenças não levam a lugar nenhum.

Há juízes, advogados, jornalistas, médicos, publicitários e vagabundos sentados a sala, todos discutindo sobre o assunto proposto, há aqueles que sabem mais e aqueles que sabem menos, porém nenhum é mais ou menos arrogante por conta disso, os publicitários defendendo o computador, a internet e a digitalização de tudo, enquanto juízes e advogados defendendo o uso do papel desde que de forma moderada.

Diretamente do forno a lenha a pizza acabara de sair, todos estavam famintos, estava ali a horas apenas petiscando e bebendo o velho rum, mas mesmo comendo a conversa continuara, adoravam conversar, sempre tinha bastante assuntos.

Um pedaço ali e outro aqui, e a conversa não parava, os empregados não agüentavam mais ouvi-los conversar sem parar, estavam a horas conversando, e em nenhum momento repetiram algum assunto, ou mesmo alguma historia.

O tempo passou, mas em nenhum momento levou a alegria da cara deles, em nenhum momento as obrigações os fizeram passar por cima de suas amizades, em poucos momentos lembraram-se do mundo ali fora, nenhuma “twittada”, nenhuma sms, e o mais importante nenhuma ligação para atrapalhar a conversa.

Com o passar do tempo seus gostos não mudaram, porém a experiência os trouxe coisas novas, as quais acrescentaram a seu acervo intelectual, se não gostaram de alguma coisa, não reclamaram, apenas descartaram de suas vidas, não precisavam de reclamações, gostavam da felicidade, do sorriso e da alegria de viver, isso bastava para momentos como aquele.

Ao fim daquela noite, se abraçaram, esperavam ansiosamente por outro encontro que dessa vez seria na casa de uma outra pessoas, porem do mesmo jeito com o mesmo rum empoeirado, com a mesma pizza, com as mesmas pessoas e o principal com os mesmos assuntos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

US Open 2010

Faz tempo que não escrevo sobre esportes aqui no blog, mas a causa é válida, e além disso, vem um pouco de crença minha quanto as coisas que poderão acontecer no US Open, quarto e último Grand Slam do ano, torneio que começará hoje a partir das 12h.

Os favoritos para o Grand Slam, pelo mês que precede o US Open, chamado de Us Open Series, torneios jogados no EUA e no Canadá, são Roger Federer campeão em Cincinnati, e Andy Murray, campeão em Toronto.

Andy Murray, em busca de seu primeiro título de Grand Slam, vice no Us Open de 2008 e vice no Australian Open de 2010, Murray vem com sede pra este torneio, jogou um excelente tênis em Toronto, atropelando Rafael Nadal, e fazendo uma bela final com Federer, na qual venceu por 2 sets a zero, 7 – 5, 7 – 5.

Roger Federer, finalista em Toronto, perdendo para Murray, e vencedor em Cininnati, ganhando de Mardy Fish por dois sets a um. Conforme lido na notícia do portal globoesporte, após a derrota em Wimbledon férias tirou um mês de férias, aproveitou a família, alugou um barco, e foi passear pelas Ilhas Gregas, buscando respostas e motivação, e neste mês de Us Open Series, mostrou que pode jogar seu melhor tênis, versátil e clássico, faltou um pouco de finalizações de pontos, mas só fazendo isso, nos dois torneios que jogou, duas finais, um vice e um título.

Novak Djokovic, finalista do Us Open em 2007, perdeu na semi finais em Toronto para Roger Federer por dois sets a um, e em Cincinnati perdeu nas quartas para Andy Roddick, outro que voltou a se motivar e jogar um bom tênis, que não jogava desde a final de Wimbledon ano passado,tudo isso para tentar vencer novamente na sua casa, como fez em 2003, mas Roddick perdeu para Mardy Fish por dois sets a um.

Rafael Nadal, número 1 do ranking garantido, tomou de dois sets a zero para Andy Murray nas semis em Toronto, e caiu na quartas de Cincinnati para Baghdatis por dois sets a um. Porém, Rafael Nadal, como os outros quatro citados acima, jamais deve ser descartado de qualquer torneio, ainda mais quando este torneio é o único Grand Slam que lhe falta, são oito títulos de Grand Slam, estando no grupo dos oito melhores jogadores de todos os tempos, porém lhe falta o Us Open, mas Sampras ganhou 14 Grand Slam e nunca ganhou Roland Garros. Caso Nadal ganhe no Us Open passará a ser o quarto jogador com mais títulos de Grand Slam, e se igualará aos poucos tenistas que ganharam os quatro torneios, como Federer e Agassi.

Uma pena que Juan Martín Del Potro não jogará, fará falta a raça e a direita do jogador argentino neste torneio.

- Os Brasileiros

Thomaz Bellucci, 28 no ranking da ATP, e no meio da briga entre patrocinadores, mas que não vem jogando bem, talvez por estar mais preocupado com essa briga do que com o tênis, estreará contra o americano Tim Smyczek, que está em 184 no ranking, um jogo fácil para Bellucci, que se jogar o que sabe jogar, passa até pela segunda rodada, e teria um jogo duro contra Stepanek pela terceira rodada onde poderia pegar ou Gasquet ou Davydenko.

Ricardo Mello, 81 no ranking, jogará contra Bjorn Phau, 95 da ATP, os dois estão querendo subir se estabilizarem no top 100, portanto vem aí um bom jogo.

Júlio Silva, 227 do ranking, que furou o qualifying, terá pela frente o número 87 da ATP, o uruguaio Pablo Cuevas, um jogo que deve ser encardido, o uruguaio querendo se estabilizar no top 100, e Júlio querendo subir de ranking, tem tudo pra ser um jogo de bastante raça e porrada na bola.

Esse é o Us Open que começa hoje, com favoritos, com poucos correndo por fora, e com esperanças de belos jogos, como todos anos esse torneio nos proporciona.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bourbon

Três horas da manhã apontava o relógio que ficava na parede de frente para a mesa do jantar, olhava ao lado da TV e via que a garrafa de Bourbon ainda estava na metade, ele estava na poltrona bebendo desde as 22 horas, só se mexia quando ia colocar mais Bourbon no copo, o disco que tocava ainda era o mesmo.

O frio entrava em sua sala, mas não tomava conta dele, ele estava bem agasalhado, a lareira estava acesa, mas a lenha já estava quase toda queimada, o vento que havia fora da casa, fazia com que as arvores que cercavam a casa balançassem fazendo um barulho gostoso e acalmador.

Lembrava dos dias de fama que ele teve, onde todos os holofotes brilhavam em sua direção, onde ele era o centro da atenção, porém agora é apenas mais um esquecido pela mídia, pelo povo, por Deus, e por sua família.

Os dias de glória se foram, junto com esses dias se foram os amigos, o dinheiro, os carros, as festas mais badaladas da sua cidade, as companhias mais vistosas que alguém poderia ter, as roupas mais elegantes que já costuraram, não havia ninguém que mais esbanjava o que tinha do que ele, gostava de ser assim, gostava de ser o centro das atenções, de ser o entrevistado da semana, de estar mostrando suas conquistas nas capas das principais revistas e jornais de seu país, gostava que todos vissem que ele tinha dinheiro.

Não gostava da nova vida, não gostava de ter sido esquecido, queria voltar no tempo, ainda sonhava com os flashes dos fotógrafos das revistas nas portas das festas, ainda lembrava das belas modelos que o acompanhavam para cima e para baixo.

Nos primeiros dias de seu esquecimento, se entregou a bebida, e ao cigarro, aos poucos, foi perdendo sua mulher e seus dois filhos, aqueles que em todo momento de seu sucesso agüentaram a exposição que tinham, sem ao menos poder emitir uma opinião, pois ele era quem mandava, era ele quem estava certo.

Pouca importância foi dada por ter perdido a família, achava que era uma conseqüência de não ser mais famoso, achava que eles só o acompanhavam por interesse, interesse na sua fama, nos seus contatos, na sua vida repleta de regalias.

Continuava a beber, poucos o reconheciam na rua, sua aparência havia mudado, não era mais o príncipe encantado com quem as meninas antigamente sonhavam. O cabelo começava a ter tons de cinza, os olhos já não enxergavam tão bem, e o rosto começava a ficar enrugado, junto com o fracasso o peso da velhice chegou.

Levantou-se e foi até o piano, ao tocar nas teclas empoeiradas lembrou da época de sucesso, quando em suas recepções em sua casa, as pessoas sentavam em volta do piano para ouvi-lo tocar, cantavam junto com ele, momentos alegres, tinha muitos amigos ali, porém nenhum desses o acompanhou no fracasso.

Enquanto tocava, degustava o resto do Bourbon, sentia o gosto do fracasso, aquele Bourbon que abrira, estava guardado há muito tempo, esperando o dia em que seu filho entrasse em uma grande Universidade, o que de fato aconteceu, porém ele ficou sabendo por um carta, escrita de forma bem fria, por sua ex-mulher, há 7 anos não via ou falava com seu filho, com sua filha era apenas 2 anos, ela o visitava, e ligava, porém com o tempo esse laço foi se desfazendo, e até no esquecimento dos filhos ele caiu.

Quando bebeu o último gole da garrafa, o filme que passava em sua cabeça sobre a sua vida, tornava-se real, percebia que esse era mesmo seu triste fim, sozinho, esquecido por todos, vivendo apenas de uma pequena aposentadoria, e do aluguel de um imóvel na praia, não era bem isso que ele tinha imaginado para a sua vida.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sangue nas rádios

Eu tenho uma mania de velho, mania esta que herdei de meu pai, minha mania é dormir ouvindo noticias, até uns 3 anos atrás ouvia Rádio Bandeirantes, o programa “A Caminho do Sol”, que era apresentado por Cláudio Zaidan, onde ele falava de absolutamente tudo, porém ele saiu, e isso me fez para de ouvir o programa, pois seu substituto não foi a altura.

Então mudei para a CBN, rádio essa que fui acostumado a ouvir matinalmente, com Herodoto Barbeiro, participações de Max Gehringer, Juca Kfouri, as vezes ouvia matinalmente alternando com a rádio jovem pan, rádio esta que é a que escuto atualmente na hora de ir pra faculdade, porém no horário do sono escolhi a CBN.

Aliás a CBN é uma rádio maravilhosa, principalmente com seu programa “Fim de Expediente” que é apresentado toda sexta feira, às 19hrs. Logo após às 20:00 entra Juca Kfouri, ou seja, belíssima programação.

Enfim, na segunda feira como de rotina liguei meu rádio e deitei a cama para ouvir umas 4 noticias e dormir, liguei na Rádio Bandeirantes para ver se o “A caminho do Sol” tinha voltado a sua grande fase, liguei por volta da meia noite, ou seja, bem no começo do programa, já que ele é apresentado da 00:00 às 04:00.

Porém para a minha surpresa, ao ligar o rádio, senti que estava ouvindo a edição noturna do cidade alerta, das quatro noticias que ouvi, todas eram a respeito de crimes, homicídios, roubos, ou seja, igualzinho ao cidade alerta, logo mudei para a CBN, onde um de seus grandes colunistas, falava a respeito do intermédio do Brasil junto ao Irã e Estados Unidos, ou seja, algo bem melhor de se ouvir, do que noticias de crime.

Falo isso, pois ao chegar em casa depois de sair as 6:50 da manhã e chegar por volta das 19:40 a última coisa que quero ouvir é noticia ruim, já ouvimos e vemos o suficiente entre a manhã e a noite, acho que alguém analisando os fatos do dia, como os jornalistas da CBN fazem.

Resta ressaltar a grande importância que a Rádio Bandeirantes tem na minha vida, e que a sua qualidade a faz ser de fato uma das melhores rádios do nosso estado, com grande qualidade nos esportes e na sua equipe de noticia, porém há outra forma de atrair o público para ouvir um programa que tinha grande qualidade como o “A Caminho do Sol, que não com noticias trágicas.

E ao fim torcemos para que o sangue que sai da televisão nos noticiários não migre para as rádios.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fábio Koff e a continuidade do velho

Sou palmeirense, como muitos que me conhecem sabem, mas não sou fanático, sou um torcedor bem racional, sei muito bem analisar a partida do meu time imparcialmente, sei também analisar a partida dos outros times de forma imparcial, e ainda se me chamarem vou a jogos de outro time. Gosto mesmo é de futebol, bem como de esportes em geral, também gosto da política por trás dos esportes, principalmente por trás do futebol, que é outro cartão de visita brasileiro.

Hoje a historia do clube dos 13, entidade que representa interesses políticos e comerciais de 20 grandes clubes brasileiros, entre eles todos os 17 campeões brasileiros, se repetiu, mais uma vez a eleição de Fábio Koff para dirigir a entidade mais uma vez, contra ele havia Kleber Leite.

Eu sou contra a continuidade, já que vivemos numa democracia, creio que a alternância de poder as vezes, muitas vezes é sadia para entidades, PORÉM a reeleição de Koff representou algo menos pior do que a renovação com Kleber Leite, visto que Kleber Leite mantém uma relação estreita com CBF, logo com Rede Globo, esta ultima que até 2011 é detentora EXCLUSIVA dos Direitos de Transmissão do Campeonato Brasileiro, contrato este fechado após uma proposta milionária da Rede Record, que serviu para Koff aumentar valores com a Rede Globo.

Mas com Koff ainda se tem uma esperança para as redes de TV, esperança essa que estaria esgotada com a CBF no poder do Clube dos 13, a questão é que Koff tem um aliado que vai cobrar medidas, talvez drásticas contra a CBF, que é Juvenal Juvencio, Presidente do São Paulo, clube este que detém o melhor estádio do Brasil, na opinião do autor, mas que a CBF tenta miná-lo para a COPA.

Com Koff a esperança de termos uma liga de clubes, como a liga espanhola, ou a Premier League, se mantém, países esse em que a Federação Nacional, só manda na seleção e não nos clubes, apesar, claro da contribuição dos clube.

Enfim, serei bem breve no fim, com Koff, a gente tem esperança que o futebol de arte do gramado, vire um futebol politizado fora dele.

Votos vencedores: Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Fluminense, Galo, Inter, Grêmio, Lusa, Bahia,Atlético Paranaense, Sport e Guarani.

Votos perdedores: Corinthians, Vasco, Santos, Botafogo, Cruzeiro, Coritiba, Goiás e Vitória.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que a morte de Glauco nos ensina?

Estamos desde a semana passada acompanhando o desfecho do caso do glorioso e saudoso cartunista Glauco, que foi assassinado por um jovem que tinha a mesma crença que ele, a do Santo Daime.

O jovem Cadu, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, tem 24 anos, moço de boa vida, boa família, porém acompanha um drama que muito jovens ricos acompanham: AS DROGAS, aquela que destrói desde as famílias mais pobres e desestruturadas até as famílias mais ricas e mais estruturadas. Segundo o próprio Cadu, ele estava com pouco dinheiro, vez que o dinheiro de sua mesada tinha acabado, e como precisava comprar uma arma, acabou “dando uns Pelé” na avó para conseguir mais dinheiro, comprar drogas, revendê-las e assim trocar por uma arma e mais 70 balas de munição.

QUAL JOVEM DE 24 ANOS QUE AINDA RECEBE MESADA?

Depois de comprar a arma, manteve seu plano, “seqüestrando” seu amigo, F. Iasi, fazendo com que esse o levasse até a casa de Glauco, ambos dizem que Iasi, não teve nada a ver com o crime, tanto que acabou fugindo a hora que viu o rumo que aquilo tomasse. Já Cadu acabou fugindo a pé por uma estrada próxima a casa do cartunista.

Três dias depois Cadu foi encontrado na Ponte da Amizade, onde tentava entrar no Paraguai, quando um Policial Federal o abordou, e Cadu acabou por atirar no Policial, mostrando que esse jovem bandido da classe alta, não tinha a malandragem de um bandido da classe baixa, vez que a fronteira Brasil – Paraguai, para os parâmetros brasileiros ela é vigiada, enquanto a fronteira Brasil – Argentina, cerca de 5km “para baixo” sequer é vigiada, ou seja, caso ele fosse para a outra fronteira, já estaria na Argentina, e provavelmente a essa hora, não se teria a mínima noticia dele.

Após esse breve relato, concluo que o crime foi muito bem planejado por Cadu, fazendo com que o seqüestro de Iasi levasse a crer quer eram dois bandidos, talvez numa possibilidade de assalto, errou ao entrar pela Ponte da Amizade, errou mais ainda ao atirar num Policial Federal.

Qual motivo Cadu tinha? Não era falta de dinheiro, não por exclusão social,uma vez que, segundo um colega que estudou com Cadu, apesar do jovem gostar das drogas, Cadu tinha um bom coração, e todos gostavam dele, então, o que foi? NADA, motivo fútil? Artigo 121, parágrafo segundo, inciso segundo do Código Penal Brasileiro. Homicídio qualificado por motivo fútil, 12 a 30 anos de cadeia, será que ele cumprirá, ou, seus advogados entrarão com medida de segurança?

Sem querer fazer juízo de valor, ou comparação social, mas é interessante que as drogas ilícitas são o terror de todas as classes sociais, bem como o álcool, enquanto as drogas são fornecidas por jovens de classe média baixa, o álcool é fornecido por senhores da classe alta.

Ou seja, sendo contrário aos falsos moralistas, os grandes problemas, os grandes bandidos, não estão somente na classe média baixa, mas também, em todas as classes sociais, sendo um problema da sociedade como um todo, vez que agrega problemas de criação, carência, má índole, malandragem, exclusão social, entre outros fatores que influenciam a vida dos jovens, ainda em formação.

Portanto, enquanto Cadu não tinha motivos, qual motivo tinha Suzane ao matar os pais? Qual o motivo do consagrado médico Hosmany? E o motivo de Champinha? Do assassino de João Helio? NENHUM.... apenas mostrar para toda a sociedade, que há um problema, presente em todas as classes sociais, mas que ninguém faz nada, tentam maquiar, esconder, mas sim, está em todas as classes sociais. Por isso, cabe a nós jovens, ADVOGADOS, PROMOTORES, PUBLICITÁRIO, JORNALISTAS, POLITICOS, etc, a mudar de alguma forma esse cenário que vivemos nos dias de hoje.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

2.1 - A vida está só começando

Na quinta feira da semana passada, mais exatamente no dia 11 de fevereiro, eu completei 21 anos, mas aí veio a comemoração com os amigos, o Carnaval e tudo mais, e acabei deixando para escrever sobre esses meus 21 anos só agora.

E se tem alguma coisa nesses vinte e um anos da qual eu me arrependi, eu ainda não descobri qual foi, talvez eu apenas voltasse ao tempo e tentasse fazer diferente, mas em tudo o que eu fiz, eu tirei uma lição, eu aprendi muito errando, e garanti que mudei acertando.

De um magrinho viciado em videogame e tênis, passei a um gordinho mimado de cabelo tigela, essa fase foi dura, muito mimado, chorava por tudo, mas nunca deixei ter meus amigos verdadeiros por volta me apoiando, aí quando cresci (de 1,65 para 1,75) a magreza veio junto, pra ser sincero fiquei só o pó, os antigos chamam isso de “estirão” quando de gordinho baixinho, você vira alto, magro e bobo, e foi nessa fase que amadureci e muito.

Não sei se amadureci nessa fase pelo seu começo, que foi com a separação (que durou apenas 6 meses) de meus pais, ou se foi porque eu cansei de ser de um jeito que não me levava a nada, só me levava a conhecer pessoas que não iam muito com a minha cara, muitos por conta da época mimado, não vão até hoje.

A verdade é que fui crescendo, e como todo ser humano fui vivendo fases, desde a horrorosa fase mimado, passando pela fase rebelde sem causa e só o rock and roll salva, chegando até a fase em que eu estou hoje, da qual ainda não tenho uma definição exata.

A parte cultural evoluiu muito, o colegial foi o grande incentivador disso, comecei a me interessar mais por leitura e escrita nessa época, ganhando alguns concursos de redação (sim, naquele tempo eu escrevia bem), já no que diz respeito a música comecei a curtir uma variação musical, por assim dizer.

Parece que foi ontem que eu sofri com achegada do vestibular, que eu passei a noite do dia 2 de janeiro em branco esperando o resultado da PUC, que só saiu as 17 horas, e que só aí liguei para os meus pais gritando e vibrando que tinha passado na faculdade em que queria (Direito São Bernardo), mas já se vão quase 4 anos, e hoje tirando o Gustavo Bonvicini (que agora passou na USP) não tenho mais nenhum amigo pra procurar nas listas de vestibular.

Sei que não falei tudo que eu tinha pra falar desses anos, mas deu pra dar uma resumida legal no que eu sou, fui e penso em ser, sei também que não estou aqui para agradar ninguém, mas não há nada mais gostoso do que ver uma pessoa sorrindo após uma bela conversa, e assim saber que você a cativou de algum jeito.

Fazendo uma analise rápida desses anos que se foram, dessa velhice que começa a chegar, eu não tenho do que me arrepender, como já disse anteriormente, e tenho apenas a dizer que eu não troca essa vida, esse lugar (Brasil), esse jeito por nada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Robinho

Era uma vez um menino que surgiu no belíssimo time do Santos, no ano de 2002, então comandado pelo técnico Emerson Leão, experiente em lidar com jovens. Tal time jogava um futebol alegre, artísticos, cheio de dribles e firulas, que relembrava aquele time do passado, famoso, comando por Pelé, Pepe, entre outros.

O time foi intitulado de “meninos da vila”, forte alusão a Vila Belmiro, e ainda reforçada pela baixa média de idade entre os jogadores, naquele maravilhoso time, havia Diego, Elano, Paulo Almeida, Renato, Julio Sergio, entre outros. Havia ainda no ataque um menino franzino, que driblava com a perfeição, e jogava sorrindo, como se estivesse tirando uma com a cara do adversário, esse menino de apenas 18 anos (25/01/1984) chamava-se Robson de Souza, ou devido ao seu tamanho foi apelidado de Robinho.

Não demorou para que aquele menino habilidoso ganhasse as páginas dos principais jornais do Brasil, jogava um futebol leve, arrojado, artístico, parecia se sentir numa pelada quando entrava em campo, naquele mesmo ano de 2002 o time do Santos, venceu o campeonato Brasileiro, saindo da fila de 18 anos sem títulos.

Após ser apontado como um dos principais atletas foi apelidado por uns jornalistas como Robson Arantes do Nascimento, tentando-o igualar ao Rei Do Futebol mundial, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.

No ano seguinte o time santista passou em branco no que diz respeito a títulos, conquistando apenas o vice campeonato da Libertadores, porém em 2004, o time foi campeão Brasileiro novamente.

Por ser atração de grandes clubes Europeus Robinho começaram a especular a transferência de Robinho para o Real Madrid, vendo que o caminho para Europa estava próximo, ele começou a faltar em treinos, dando a entender que queria sair do Santos, e conseguiu, em 2005, por um valor estimado em 30 milhões de Euros, Robinho foi para o Real.

Esperava-se que o menino Robinho fosse o melhor jogador do mundo, e migrasse rumo a Glória de um dos melhores jogadores de todos os tempos, porém de 2005 a 2008, Robinho não mostrou para o que veio, sendo banco na maioria das partidas do time. Especulou-se então que Robson iria para o Chelsea, para ser um dos homens de confiança de Luiz Felipe Scolari, mas mais uma vez mostrando para o mundo que ele prefere dinheiro, do que um bom time, Robinho foi para o inexpressivo Manchester City, onde ganharia rios de dinheiro.

E o mundo mais uma vez esperou que Robinho fosse brilhar no Manchester City, vez que não estaria tanto nos holofotes da imprensa, num time de menor expressão, mas não foi isso que aconteceu,
apesar de começar o ano bem, o time não ajudou, e Robinho mais uma vez, preferiu o caminho fácil, o corpo mole, passou a ser banco, e começou a forçar a barra para sair.

O caminho para continuar na Europa ficou pior, quando Robinho disse que seu sonho era jogar no Barcelona (mesmo depois de ter jogado no Real), porém foi barrado por dois pesos do time catalão Xavi e Puyol, este ultimo que é ídolo da torcida, disseram que se Robinho viesse o bom ambiente do time catalão seria quebrado com sua chegada.

Concretizada a volta do já não menino, Robinho, de volta para o futebol Brasileiro, para o Santos, seu time de origem, e de coração, porém paira no ar a mesma dúvida, o que acontecerá quando algum time fizer proposta por ele? O mesmo de sempre? Ou dessa vez ele continuará a jogar, para mostrar que merecer ser apelidado de Robson Arantes do Nascimento.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Ilha

Era uma vez numa Ilha, ao norte do Pacifico, uma sociedade ultrapassada, cheia de costumes, valores e ideologias ultrapassadas, onde o que mais interessava a eles era o dinheiro, não interessando da onde viesse, mas sim a quantia que vinha.

Nessa sociedade os representantes do povo eram escolhidos por meio de voto, onde o povo, soberano, escolheria seus representantes, para que esses em nome do povo e para o povo governassem aquela Ilha, o que dificilmente acontecia na Ilha, vez que sempre a Ilha era alvo de escândalos de cunho político.

As cidades da Ilha eram dirigidas por prefeitos, e seus Estados dirigidos por Governadores, enquanto a Ilha era dirigida pelo Presidente.
Em uma das cidades da Ilha, que ficava na região Sudeste da Ilha havia um prefeito do partido socialista, que de socialista só tinha o nome, pois era o partido mais capitalista que havia naquela região, levando lucro em todas as alianças que fazia com os demais partidos, e dividindo esse lucro apenas entre seus caciques, entre os quais o tal prefeito.

Essa era apenas uma das falcatruas do prefeito, vez que ele era procurado pela Policia Federal da Ilha, e como os escândalos começavam a aparecer, ele resolveu enviar sua secretária que trabalhava com ele havia 25 anos, para trabalhar em uma prefeitura do outro lado daquele planeta, distante do nosso Planeta Terra.

Quando a Policia Federal estava bem próxima, aquele prefeito ficou sumido do cargo por cerca de um mês, nesse seu sumiço o prefeito, foi até a Capital da Ilha, onde encontrava-se o Cacique Oficial, o Presidente da Ilha, e lá foi fechado um acordo, onde o Presidente dava um jeito da Federal sair de trás dele, e em troca, o prefeito dava um jeito do partido do Presidente ganhar a eleição.

O Presidente exemplo para muitos daquela distante Ilha, de cara aceitou a proposta, uma vez que se tratava do berço de seu partido, e de sua cidade de criação. Assim que firmado o acordo, o prefeito então não deixou que o carismático ex-prefeito tentasse ser eleito, e esse foi para o partido do presidente em troca de uma bela quantia, sendo assim não foi difícil do partido do Presidente vencer a eleição naquela cidade.

Um ano após a posse do novo prefeito, do partido do Presidente, nada havia sido feito naquela cidade, pelo contrário, as gramas cresciam nas ruas, e após bem maiores, que se cortavam, a cidade parecia esquecida por seus dirigentes.

Anos após esse conto, renovou-se toda a política daquela Ilha, sendo esta exemplo em honestidade política, e aquele modelo ideológico, e costumes e valores, que parecia ultrapassado se mostrou novo, tendo em vista a nova ordem política que começava a surgir, o que ajudava a valorizar a Ilha.