domingo, 22 de maio de 2011

Exodus, Leon Uris


Quando estava em Vancouver, num domingo, como hoje, resolvi ir até a livraria Chapter, no centro de Vancouver, para comprar alguns livros, comprei dois, Into the Wil (que baseou o filme, "Na Natureza Selvagem) e The Accindetal Billionaires (que deu origem ao livro do Facebook), vi ali um livro que se chamava The Trials Of Zion, que também me chamou a atenção, pois na época estava assistindo a segunda temporada de Mad Men, e em um episódio, a agência deveria fazer a propaganda de Israel.

Voltei pra casa, e comecei a pesquisar sobre aquele livro, e sobre outros livros que tratavam da formação do Estado de Israel, pois por diversas vezes, desde as aulas de religião, me perguntava o porque muita gente não gostava do povo judeu, seria por causa do dinheiro? Seria porque eles só negociam com pessoas de sua religião?

Encontrei o livro Exodus, livro citado no episódio de Mad Men, o qual por ter 895 páginas, deixei para comprar no Brasil, e achei que compraria o Trials of Zion ainda em Vancouver.

O livro Exodus começa tratando de Mark, um jornalista correspondente de um jornal Ianque, que vai encontrar sua amiga de infância Kitty, no Chipre, e ali eles presenciam o final da segunda guerra e a formação do Estado de Israel.

Ali comecei a perceber que o buraco quanto ao fato de que muita gente não gosta de judeus, é muito mais antigo do que eu imaginava, de que a briga entre árabes e judeus é tão antiga quanto a bíblia, mas por outro lado, em nenhum momento, porém o autor Leon Uris, em poucos momentos deixa claro o porque o judeus não são simpatizados.

Com o passar do livro, entra em cena o personagem Ari Ben Canaan, filho de Barak Ben Canaan, que trouxe muitas coisas boas para a Palestina, junto com seu irmão, bem como para o crescimento dos Kibutz da Palestina. Ari, idealiza o navio Exodus, que levará a Palestina crianças vítimas do Nazismo, para a formação do sonhado Estado judeu. Durante o processo de formação da viagem, Kitty, conhece Karen, se apaixona por ela, pois a moça a lembra da filha que perdeu, promete que levará a moça para a América, para criá-la como filha.

O livro deixa claro que havia diversas forças de exercito judeu dentro de Israel, pelo menos três, uma pacifica, uma agressiva, e outra que apoiava a que estava em guerra. E também mostra, como durante um período, pré saída dos ingleses do mandato da Palestina, os árabes e judeus de algumas províncias se davam bem.

O livro mostra muito bem os conflitos existente pré formação de Israel, durante e pós, o medo que ali tomava conta da população, o espírito de luta do povo judeu, que desde os tempos bíblicos lutou e sofreu perseguição de outros povos. Mas não é só isso o que me interessou no livro, mas o conflito interno existente em cada personagem, como por exemplo a paixão escondida de Mark por Kitty, mas por medo de perder sua amiga, ele jamais faria algo por ela. A paixão de Kitty e Ari, a força com que um lutava contra a paixão pelo outro.

A votação na ONU para a formação do Estado de Israel, e toda a ansiedade que aquele momento causou, é muito bem mostrada no livro, bem como a felicidade dos judeus e a ira árabe. O auxílio da comunidade Judia americana, no envio de dinheiro para o crescimento do Estado de Israel.

Durante a leitura do livro fui mais longe, conversei com meu amigo e futuro grande historiador, o qual me deu mais alguns argumentos sobre o objeto do livro, também conversei com meus amigos e tios Vinicius Coltri e Luiz Fernando, que me deram outros argumentos, que fortalecem e muito o livro.

Deveria escrever essa resenha apenas quando acabasse o livro, faltam 120 páginas ainda, mas sabia que era a hora de mostrar o porque esse livro me apaixonou tanto, não sei se conseguir trazer essa emoção as palavras aqui escritas. Vale muito a pena ler, caso queira conhecer o judaísmo, os problemas do povo judeu para com a formação do Estado de Israel.

Um comentário:

VColtri disse...

Boa Garoto!

Depois conte o que aprendeu nas últimas 120 páginas.

abraço